segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Tomada de decisão em mediação: o novo “gráfico antigo” e o sistema do “novo gráfico novo”

Introdução

Em 1994 e 1996, publicaram-se artigos que estabeleceram um sistema para descrever as abordagens de mediadores face à mediação. O sistema empregou um "gráfico" contendo dois eixos que se interceptavam[2]. Um dos eixos representava a noção do mediador sobre sua função, cujos conceitos "facilitador" e "avaliador" determinavam as bases. O outro eixo representava a abordagem do mediador em relação à delimitação do problema, variando entre restrita e ampla. Quando esses eixos se interceptavam, assim como demonstra a Figura 1, produziam quadrantes, os quais representavam as posturas do mediador em relação à mediação.

Com esse sistema, esperava-se ajudar a esclarecer discussões sobre mediação, tema este que, até aquele momento, havia sido constantemente coberto por ambigüidade, pelo seguinte motivo: uma variedade enorme de procedimentos foram chamados de mediação, embora não existisse um sistema amplamente aceito que descrevesse ou identificasse as variantes. Então, decidiu-se oferecer um vocabulário e um conjunto de conceitos para diferenciar os vários processos que eram comumente rotulados de mediação.

Também ponderou-se que o gráfico pudesse ajudar partes em conflito e seus advogados a decidirem quando mediar, como selecionar um mediador e como se preparar e participar da mediação. Acreditou-se que o gráfico pudesse ajudar mediadores a entender melhor suas funções, ajudar coordenadores de programas na seleção, no treinamento e na indicação de mediadores, e que pudesse ajudar profissionais e organizações governamentais na regulamentação da prática da mediação.

Leia esse artigo traduzido do professor Leonard Riskin aqui.

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